Em bailes como o da Mariquinha os jovens se conheciam e começava o namoro. Dali a pouco, eles já começavam a pensar no churrasco e na festa do casório, mas antes o pai da moça tinha que ser encarado pro pedido de casamento. Depois da cerimônia, seguia-se o baile, onde tinha a dança do casal e de todos os demais, inclusive a dança dos compadres. Êta baile bom! Tinha os que ficavam quietos no seu canto. Tinham as rodas de conversa, com um trovador no centro contando causos como o do alemão e o delegado e do baile dos cabeludos. Dançando tinha o malandro, pra quem as moças estavam sempre dizendo "Não aperta, Aparício!". Sem dúvida que tinha o baita macho e aquele que trazia o baralho na mala de garupa. Acabada a festa, virava história, comentavam da mulher feia do baile e tudo mais que for resmungo e fofoca e por muito tempo teria gente batendo tramela sobre o casório, tal como foi com o casamento da Doralícia.
Pois não levem em conta o texto, o que vale são as palavras em destaque, títulos de músicas que formam uma animada coletânea gaúcha feita a pedido de Edna Ferro, mãe da cara Erica, pertencente ao bando que cá faz este blog. Pretendo enviar o CD pra dona Edna essa semana, mas interessados podem baixar a coletânea AQUI. Divirtam-se! E, principalmente, depois me digam se gostaram.
2 comentários:
Fico tonta com tantas expressões.. rsrsrsss, mas é super interessante e legal de entender cada uma delas! E a história de fundo ficou muito boa! bjoooooo
Eu tinha certeza de que tinha comentado... Aff... Mundo cruel e sanguinolento... Sim, não só li esse post como baixei as músicas, de certa forma me lembra as músicas de forro pé de serra, mas não pela sonoridade e sim pelas histórias que contam!!! Muito fofas!!!
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