Queen of Apology


Ou Rainha das Desculpas

“Bem que eu poderia aprender inglês, mas estou com preguiça para isto, ou melhor, deveria carregar um dicionário de língua estrangeira para cima e para baixo junto comigo, mas é grande demais para ir ao bolso detrás da calça”... (Desculpa básica para não estudar).

Já reparam que ora ou outra estamos distribuindo desculpas, não só para as demais pessoas, como também para nós mesmos? E a gravidade disso é saber: A maioria delas são desculpas esfarrapadas. O que será isso: Preguiça, enrolação, autonegação ou a mistura de todas elas juntas?

Poderiam ser também as desculpas uma forma de autopreservação? Hum, imagine a cena: Você não quer ir a lugar x, porque tal sujeito (a) esta lá, e você não quer vê-lo (a), então, o que você faria, caso um amigo seu insistisse para que você fosse? Tchantcharan... Desculpas. Não nos dói (até certo ponto), e é tão simples quanto justificar uma falha. Será?

Mas uma das desculpas mais “fulas” que tem por aí, e que com certeza alguém aqui já deve ter usado e visto, são:

“Xii, meu futebol é fraco, melhor você ir sozinho.” (Mentira! Só não quero está no meio da galera soada e barulhenta);

“Ah, pode ir. Prometo que vou ficar bem”. (“Sozinho, errando de bar em bar*”... Com dores de cotovelo por você).   
  
“Ah não, lá só tem gente chata, e eu quero dormir.” (Mentira! Eu quero que você fique aqui comigo, ou então me deixe em paz).

“Pode ir ficar com seus amigos, eu não me importo. Não quero roubar seu tempo”. (Pode ir, mas amanhã não invente de falar comigo. Tô de mal).

Outro exemplo para isto é o que a Erica Ferro me mandou via sms, ontem pela manhã:

“Desculpas esfarrapadas quase sempre vem seguidas de “juro que tentei”, “eu fiz tudo que era possível, sério, mas não deu”. Mas Principalmente dessa: ‘O problema não é você, sou eu’.”

Entretanto, a mais esfarrapada de todas, a meu ver, é a do cabelo:

“Ah, posso ir não. Tenho que lavar o cabelo. Sinto muito”. (E que pode ser bem isso: “Olha só, da licença que tenho coisas interessantes a fazer”).

Bom, por encanto é isso. E viva ao festival de desculpas, porque dizer a verdade nem sempre é divertido. Agora, sintam-se em casa. Fiquem todos bem, e até mais ver!!!

P.s: Uma ironia, de vez enquanto, também não faz mal. E sim, já usei desculpas demais. rsrs..

* “Ela me faz tão bem” – Lulu Santos. 

2 comentários:

Jana disse...

minha vida em um post u.ú

Allyne Araújo disse...

Jana - Vale dizer que é minha vida tb. srsrssss... Valeu!