Ah, o amor ♥!

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Por que é tão difícil falar do Amor quando assunto é o Amor? 
É tão mais fácil falar do Amor quando o assunto não é ele: o Amor. Porque quando o assunto é Amor, parece que a gente trava, não encontra a palavra certa, o adjetivo correto, a definição adequada. Mas, espera, o Amor é assim, todo regradinho? Olha, francamente, o Amor não me parece ser pedante, do tipo que exige descrições exatas. O Amor só quer ser sentido, não se preocupa em ser explicado.
E eu sinto tanto... sinto tanto, mas tanto. Eu amo tanto, mas tanto, tanto, tanto, tanto, tanto...
O que seria da vida sem o Amor? Ah, que coisa mais tristonha e sem graça seria! Ah, que coisa mais cinza e sem aroma!
O Amor dá cor à vida. Pelo menos, a minha vida é muito mais colorida quando o Amor se faz presente.
E quando o Amor se faz presente?
O Amor se faz presente quando passo horas e horas nadando na minha piscina querida, sendo banhada por um sol maravilhoso, forte o bastante pra deixar em mim aquela minha marquinha famosa dos óculos da natação. As pessoas acham graça e dizem: "Ah, mas você não fica incomodada com essa marquinha dos óculos?". Não, eu não fico. Porque é fruto do Amor. Eu amo esse negócio de nadar. Amo. E suspeito que vou continuar amando até o fim dos meus dias. E o sol me ama tanto, que mesmo colocando várias e várias camadas de protetor solar, não consigo ficar livre da marquinha dos óculos. É Amor demais. Sou eu amando a piscina e o sol amando me bronzear.
O Amor se faz presente quando mergulho numa leitura maravilhosa, quando me deixo envolver pela trama de um dos meus escritores favoritos. Amor é quando estou lendo um livro e, de repente, leio um trecho que me toca profundamente e eu paro pra escrevê-lo em algum lugar, pra depois mostrar a alguém. Porque eu compartilho Amor.
O Amor se faz presente quando eu entro numa biblioteca/livraria e me imagino ali pra sempre, em meio a tantas estórias de tantas pessoas que poderiam existir e serem minhas melhores amigas.
É Amor quando o vejo, ele, o moço dos olhos cor-de-mel, e não consigo conter o suspiro. Porque o Amor não é discreto. O Amor só quer ser amado. E eu amo o Amor, porque ele é a coisa mais bonita que eu já vi em toda a minha vida.
É Amor quando passo uma tarde animada com um amigo querido, falando de muitas coisas e de nada ao mesmo tempo e, quando cada um vai pra sua casa, fica aquela sensação leve dentro do coração, uma sensação de paz de espírito, de que eu não estou sozinha, de que tenho alguém pra compartilhar essa minha vida que pode ser bonita.
O Amor é...
Não sei, o Amor é tanta coisa numa coisa só. O Amor é tanta coisa boa junta. É arco-íris numa tarde de domingo. É uma caixa de lápis-de-cor. É um beijo desesperado, transbordando Amor na sua urgência. O Amor é tanta coisa que eu nem consigo enumerar, porque, de fato, é muita coisa.
Só sei que eu amo. E essa minha necessidade de amar nunca vai ter fim, eu sinto. Porque eu nasci com essa alma de poeta, essa alma sonhadora e livre.
 O Amor é...
Amor.

Publicado originalmente no 5ATEXTO, dia  20/02/2013.

○ ○ ○ 

Pessoas, hoje  estou sem (ins)piração, então pensei: vou postar algo bonito, algo colorido que escrevi há uns dias.
E, gente, hoje é aniversário da gaúcha arretada Ana Seerig. Meus sinceros votos de felicidade, de saúde e de muito sucesso pra você, Seerig. Torço pra que esse ano na Alemanha seja um dos melhores anos da sua vida, que você volte casada, com um alemão lindíssimo, de sobrenome tão belo quanto Schweinsteiger  e grávida de trigêmeos. Porque não, não poderia faltar a avacalhação.
E é agora que todo mundo abraça a Seerig e ela tem um ataque cardíaco (não de emoção, mas de pânico, porque ela não é muito dada a abraços e fofuras) ~risos loucos ~.
Então é isso, pessoal.
Um abraço da @ericona
Hasta!

3 comentários:

Cris Medeiros disse...

Queria ter essas sensações dentro de mim. Acho que esfriei tanto meus sentimentos por conta das circunstâncias, que muitas vejo acho mesmo que passei do ponto... rs.

Beijocas

Cris Medeiros disse...

última frase:

que muitas vezes acho mesmo que passei do ponto... rs.

! Marcelo Cândido ! disse...

Só pra zuar, o amor é "feio"
!!!