Uma dose de reflexão

Esses dias, nas minhas andanças pela blogosfera, vi um vídeo muito legal no blog da Vaneza, o Balzaquiana com 'Z'. Gostei muito do vídeo, porque tem uma mensagem muito interessante, que nos convida a uma reflexão totalmente válida e extremamente necessária. O título do vídeo é "E se dinheiro não existisse?". Eu não quero interferir nas conclusões de vocês sobre o que o vídeo diz, mas preciso dizer resumidamente as impressões que tive do que ouvi e as quais conclusões cheguei.
Well, a vida é muito curta pra que a gente a gaste fazendo coisas que a gente não gosta de fazer. Eu sei que a vida não é um mar de rosas e que muitas vezes a gente tem que fazer coisas que não gosta muito, seja por conveniência, seja porque é algo obrigatório (seja lá por quem). Mas há escolhas que podemos fazer pra que a vida seja melhor, mais leve e mais prazerosa. Tipo na hora de escolhermos qual profissão queremos ter. Muita gente me falou das dificuldades que eu encontraria se insistisse em cursar Biblioteconomia. Eu sei das dificuldades, sei que só vou ser bem remunerada se passar num concurso público, e que passar num concurso público é bem difícil, mas eu consigo lidar com isso. Eu não desisti do curso, de algo que eu realmente quero, de algo que eu sei que vou fazer com prazer e com amor por causa dos obstáculos que terei que enfrentar quando terminar o curso. Não, eu não desisti. E acho que as pessoas não devem desistir das coisas que as fazem bem, que colorem suas vidas, que dão gosto a sua existência. A vida é curta, minha gente. E eu já disse isso nesse post. Os relógios não param, nem o meu, nem o seu, nem o do vizinho. E se pararem, foi porque as pilhas pifaram e tem que trocar, mas isso não quer dizer que o tempo parou. O tempo continuou a passar enquanto as pilhas dos seus relógios pifaram e você demorou a trocá-las. A vida é já. É agora. É agorinha mesmo. É tão agora, que às vezes a gente nem se dá conta. A gente tem que fazer isso dar certo, a gente tem que fazer essa coisa de vida ser boa. A gente tem que fazer isso pela gente, porque senão ninguém mais vai fazer. Até porque cada um sabe de si, dos verdadeiros sentimentos e dos mais profundos anseios.
Eu disse que ia resumir, não foi? Vixe, eu não sei mesmo sintetizar as coisas. Desculpem-me! (risos)
Agora, vejam o vídeo. É muito interessante!



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Ah, não que isso seja "woooooow, que emocionante, que lindo, que meigo, que fantástico, que esplêndido...", mas só queria avisar que essa é o post de número 400 aqui do Gurias Arretadas. E foi meu. Um beijo pras outras gurias! ~risos debochados~
Um abraço da @ericona.
Hasta la vista!

2 comentários:

Cris Medeiros disse...

É isso aí! Desistir jamais! Uma época eu persegui esse sonho de ser funcionária pública, porque sofria muita discriminação nas entrevistas de emprego e achei que minha saída era os concursos públicos que ninguém iria me julgar pelo que sou, mas a minha capacidade de passar na prova é o que contava. Hoje em dia sou funcionária publica e acho que voi a melhor coisa que fiz!

Beijocas

Vaneza S. disse...

Me avisaram que eu ia ser citada aqui. kkkkk

Eu sei dessa tua busca pela Biblioteconomia. E eu muitas vezes pensei que você era realmente uma corajosa por conta das dificuldades que a gente sabe sobre o mercado de trabalho nessa área. Mas eu sou uma prova viva que trabalhar muito tempo com o que não se gosta pode acabar com a sua sanidade mental. Finalmente eu descobri o que eu amava enquanto profissão (antes de enlouquecer completamente), mas escuto muita gente formada na área que diz pra eu mudar de curso ou desistir porque não dá dinheiro. Rá! Quem tá preocupado com isso?


BeijoZzz