A louca sensível demais

É estranho chegar num lugar sem dizer Olá e sem se apresentar, certo? Estranho e pouco educado, acho. A verdade é que eu já falo muito de mim no Sacudindo Palavras, por isso a minha ideia era fazer algo diferente aqui. Escrever sobre outros temas que não fossem crises existenciais, amores sofridos, incompreendidos e incorrespondidos, pseudo poemas e contos mal contados. Será difícil, eu sei. Sou sentimental mesmo. Não é que eu adore falar de amor, mas eu amo amar e sinto uma forte necessidade de escrever sobre o que sinto.
Gosto tanto de brincar de ser escritora, de criar uns personagens tão loucos e engraçados quanto eu, de inventar historinhas bonitinhas, ou tragicômicas, ou só trágicas, ou só cômicas, ou só histórias loucas mesmo, sem nexo algum. Não posso negar quem eu sou. Muito menos fingir o que eu não sou.
Tenho uma sede insaciável por conhecimento. Leio muito, de tudo um pouco, mas não o tanto que eu gostaria. Sou fominha: acabo de ler um livro num dia, no outro, já estou lendo um novo.
Não conheço muito de cinema, e não me orgulho disso. Tanto é que a minha nova meta é ver mais filmes, ler mais sobre cinema, sobre os grandes astros, os grandes filmes, etc.
Também não sou expert no mundo musical, mas hoje sei muito mais de música do que sabia há cinco anos.
E é claro que eu não poderia deixar de falar dela, da minha grande paixão, do meu grande amor, de uma das razões da minha vida: a natação.
Não sou, nem de longe, uma grande nadadora, não tenho tantos títulos expressivos, mas eu tenho o principal que um atleta deve ter por um esporte: o amor.
Amo intensamente a natação. É complicado me ver sem ser numa piscina, sem treinar, sem competir, sem participar desse mundo mágico que é o mundo dos esportes.
Ainda não sou tão disciplinada quanto preciso ser, mas, de uma forma sincera, tenho buscado isso.
Não sei se algum dia serei uma nadadora renomada, se terei títulos mundiais, se entrarei para História da Natação, porém de uma coisa tenho certeza: esse amor que tenho pela natação é eterno. Amor esse que nada nem ninguém arrancará de mim. Se possível, quero nadar até o meu último dia de vida.
Certo, certo, não consigo mais falar desse assunto sem chorar. Sim, eu sou loucamente sensível.
Não é que eu chore fácil, mas alguns assuntos conseguem me emocionar bastante.
Sou uma futura bibliotecária, sabiam? Não é lindo?! Sim, é muito lindo.
Talvez vocês digam: "Que estranho! Seria esperável que a Erica quisesse cursar Educação Física...". Pois é, eu já quis cursar Ed. Física, já quis cursar História (até prestei vestibular pra esse curso, mas não passei), já quis cursar Psicologia, Psiquiatria... Entretanto, agora me decidi. É Biblioteconomia que eu quero. Na minha pequena biografia, na aba "As gurias", consta que eu amo livros e a natação, o que também disse nessa apresentação, que não está sendo mais breve e sim mais extensa do que eu programava, pois então, escolher Biblioteconomia foi a maneira mais linda, mais legal, mais sensacional que encontrei de unir o meu grande amor pelos livros e pela natação.
Continuarei nadando, competindo, porém, agora, entro numa nova fase da minha vida: a de universitária.
Estou me preparando bastante para o ENEM, e, se tudo correr bem, serei uma graduanda em Biblioteconomia pela UFAL em 2012.

Eita! Falei muito, não foi? Desculpem-me. Escrevo, escrevo, escrevo e quando vejo, já se foram três páginas de Word, de caderno, ou de outro papel qualquer, e geralmente fico satisfeita, pois consigo expor o que estava nos meus planos. Não sei se de forma clara, mas da melhor maneira que eu consigo.

Espero que gostem das minhas participações aqui no Gurias Arretadas, um blog arretado, tchê!


5 comentários:

Dayane Pereira disse...

Que lindo o seu amor pela natação. Eu gostaria muito de ter uma paixão por algo assim, que me prendesse e satisfizesse de todo, um hobby, um passatempo, um objetivo.
E acho que vc escolheu a profissão certa. Acredito que se dará bem e será realizada na sua profissão. Ainda poderá conciliar com a sua paixão.
Bjs

Luísa Zanni disse...

Engraçado como funciona essa coisa de amor dentro da gente, né? Lendo teu texto, quando chegou na parte do "não poderia deixar de falar da minha paixão" meu inconsciente já esperava que estivesse escrito em seguida "teatro". Não sou uma atriz excepcional, me falta muita técnica e muita concentração mas tenho esse mesmo ingrediente que você - esse amor - que é o que me move a ser melhor a cada dia. Também não vou cursar teatro na faculdade e nem por isso deixo de amá-lo menos. Te compreendo perfeitamente. Boa sorte no seu emprego, mas nunca abandone sua paixão.

Allyne Araújo disse...

eu também já quis fazer tanto cursos diferente e te confesso que eu ainda ando jugindo do q eu realmente quero da vida... é vá a atras dos seus objetivos e invista cada vez mais nesta paixao!!!!! bjooooooooo

Ana Seerig disse...

Eita, Ferro.

Nunca escreve-se demais quando se consegue sentir satisfeito com o que foi escrito. O problema é falar e falar, ou escrever e escrever, e ter a certeza de que não se fez compreender ou não disse muito.

Pois bem, estás apresentada! E eu, vendo daqui, creio que tu se descreveu plenamente.

=)

Rebeca Postigo disse...

Gostei do que li, Ferro!!!
Realmente...
Tu és louca (no bom sentido é claro!!!)...
Hahaha...

Bjs