Do velho radicalismo ou pura rebeldia comum


"Talvez ninguém poderá entender essa minha fixação por rock and roll, mas é como eu sempre digo, é ácido consumindo meus ouvidos, coração e sentidos em mínimos detalhes. Sinto-me capaz de realizar qualquer coisa, e ser a pessoa que eu nunca fui, no sentido literal do "não sei se isso é bom ou ruim". Posso garantir, com todas as letras que o estilo corre feito lithium em minhas veias, seja qual for a variação, de heavy ao ska, de uma batida reggae a levadas de iê-iê-iê. É como diz Tom Petty: "Eu estou livre, caindo livremente". É assim como eu me sinto, em uma grande auto estrada onde o céu é o limite, e o pôr do sol uma parada. Só tenho raiva de não ter nascido 35 anos atrás, época de música de verdade e rock puro! E não ter mais meus 15 anos para poder sair porta a fora com o cabelo espetado e com olhos e unhas totalmente escuros, camisa xadrez vermelha, branca ou preta, e meus velhos jeans rasgados, guerrilhando contra as injustiças da sociedade, contra um bem comum ou em colapso comigo mesma. Ah saudade! de quando rock era rock de verdade e de quando se vivia isso de verdade, e não apenas se reproduzia a "moda" e ficava por isso mesmo."
Allyne Araújo  

P.s: perdão por não lhes trazer um texto novo. Este é lá do meu blog pessoal

Beijos e se cuidem, eu tô muito tensa pra fazer coisa melhor...

1 comentários:

Ana Seerig disse...

Eu não gosto de me definir com essa de "gosto de rock". É um troço natural. Faz com que eu me sinta bem, simples assim. E isso basta, certo? Mas admiro conseguir descrever sensações musicais com palavras. =)