Hoje é dia de reggae!



Hello, people!
Hoje tentarei falar de música again. Espero que esse post não fique tão mal escrito a ponto de ser considerado um lixo.
Não, eu não gosto só de rock'n'roll, mesmo achando que esse é o estilo mais porreta que existe. Gosto de tudo um pouco. Na verdade, considero uma música boa quando o ritmo e a letra dela me cativam. Encantar, unindo melodia e letra, é dom!
No primeiro post musical aqui no Gurias, falei de rock'n'roll. Neste sábado, falarei de reggae. Não sou muito conhecedora de reggae (e nem de nada, pra falar a verdade *risos*), mas admiro muitos músicos do cenário regueiro. No âmbito nacional, aprecio bastante a banda Tribo de Jah. Na minha opinião, é a melhor banda de reggae nacional. Internacionalmente falando, curto músicos e bandas como Bob Marley, Lucky Dube, UB40 e... Jimmy Cliff!
Por que a empolgação com o Jimmy? Porque é sobre ele que tentarei escrever hoje.
Jimmy, ou James Chambers, que é o seu nome verdadeiro, nasceu em Saint Catherine, Jamaica, no dia 1° de abril de 1948. Sem dúvida, é um dos maiores nomes do reggae. Apesar de ser um músico incontestavelmente notável, Jimmy passou por maus bocados na Jamaica com os rastas por causa de sua religião, o Islamismo.
Esses rastas inconformados alegavam que Cliff tinha largado as suas origens rastas. E como ficou registrado em um show que Jimmy fez em Kingston com os Wailers, no finalzinho de 1975, onde rastas extremistas, irados com a sua devoção para com o Islamismo, cuspiram no rosto de Jimmy. Essa foi uma das razões pela qual Jimmy mudou-se para a Inglaterra.
Tudo começou para Jimmy com a participação no filme "The harder they come", produzido pela gravadora Island e protagonizado por ele e seus conterrâneos Desdemond Dekker, Maytals e Melodians. O intuito da Island com esse filme, que retratava o dia-a-dia dos adolescentes pobres de Trench Town, era de difundir o reggae pelo mundo.
O filme em si foi um fracasso, ainda assim, Jimmy obteu notoriedade graças a "The harder they come".
Em 1969, veio ao Brasil, participar do Festival Internacional da Canção (FIC).

Em 1980, viajando com Gilberto Gil, encheu todos os auditórios pelos quais passou.
Já em 1984, dessa vez sozinho, lotou o ginásio do Corinthians. Foi até ao programa do Chacrinha!
Em 1990, Jimmy fez uma participação no CD da banda Cidade Negra, mais precisamente na música Mensagem, produzida por Ras Bernardo.
Em 1991, em solo baiano, gravou o CD Breakout, lançado em 1992. O CD teve participações de gente como Oludum, na música Samba Reggae, e Araketu, nas músicas Breakout e War a Africa.
Em 1993, gravou a música de Johnny Nash, "I Can See Clearly Now", para a trilha do filme "Jamaica Abaixo de Zero".
Em 1997, Jimmy fez uma participação no álbum acústico dos Titãs, cantando "The Harder They Come", refeita numa versão em português, "Querem Meu Sangue".
Em 1999, nosso caro Cliff participou do CD do grupo baiano Oludum.
Uma curiosidade: músicas como "Sittin' In Limbo", "Rebel In Me", "Wonderful World, Beautiful People", foram escritas em suas viagens pelo Brasil.
Talvez Jimmy, de todos os artistas de reggae, seja o único influenciado pela MPB. Na verdade, Jimmy Cliff sempre se mostrou muito à vontade para misturar o reggae com outros gêneros musicais.
E acho que é isso que faz de Jimmy Cliff um músico completamente fantástico.


Post baseado na Biografia
de Jimmy Cliff publicada
no site
Pega Cifras
.

Mas okay, já está mais do que na hora de vocês ouvirem o Jimmy querido cantar.
Pois bem, escolhi cinco vídeos. Espero que gostem.

Com vocês, Jimmy Cliff!




É de arrepiar, não?!





Bela canção!





It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshiny day






Tente não dançar!
Duvido que consiga! *risos*






Samba reggae!

*


Eh bien, meus caros, fico por aqui.
Um abraço da @ericona,
a desvairada.
Até próximo sábado!

2 comentários:

Allyne Araújo disse...

não sabia que tu gostava de reggae! Essa é uma novidade pra mim.. rsrsrs... Otima seleção musical! bjoo

Yohana Sanfer disse...

Que bom conhecer mais do reggae, eu gosto muito!