Eu me dei conta de que não gosto de explicações. Melhor
dizendo: de dar explicações. E não se engane a respeito do meu código de
conduta, pois segundo ele tudo esta certo. É incrível a percepção que eu
capturei neste ano, sobre as diversas formas que as pessoas me vêem, e de como
isso pode me irritar e/ou me mantém “calma”. Mas entre irresponsável e companheira,
eu prefiro esta: Romântica.
Eu quero tudo de uma única vez, mas me dei conta de que tenho
medo de me deixar apaixonar... Pelo garoto certo. Entretanto este foi o ano em
que eu mais disse a frase: “Eu te amo”, e sinceramente (graças aos céus) sinto
que foi para as pessoas certas, e se não foi o problema e dor de cotovelo foram
saldos, pois me mostraram que certas coisas não valem apena.
Não estudei tudo que deveria estudar. Estive metida com
crises de estresse que nunca imaginei viver. Conheci pessoas que jurei nunca
encontrar. Fiquei bêbada mais de três vezes nestes últimos seis meses. Decepcionei
aqueles a quem “dizem” mais acreditar em mim. Mandei tudo e a todos, incluindo
a mim, para o inferno, perdendo o controle sem nem perceber, e quase tomei a
tola decisão de jogar tudo fora, a começar por minhas participações em blogs e
redes sociais.
Mas a coisa chata deste ano foi perceber que eu estou
envelhecendo. No sentido prático de “não achar mais graça” em certos momentos
antes tão apreciados. Escrever e viajar foram algumas delas, e eu me senti
vazia e sem graça, como quem prática suicídio e esquece-se de deixar algum
bilhete.
E começo a compreender algo: A de que o ano novo não é qualquer
coisa que só acontece em dezembro, mas a cada dia. Ou seja, a cada oportunidade
em que você e eu nos damos para sonhar e realizar as coisas doidas que passam
por nossa cabeça, além é claro de pôr em prática a capacidades de nos tornamos
melhores naquilo que nos caracteriza como bons. Porque, eu enxergo isto como alguma
coisa que vem do fundo e da necessidade de se deixar ser feliz.
Feliz ano novo para vocês e em especial as minhas amigas de
blog! Até ano que vêm.
*TNT – Muito Cuidado. Do Baú da Ana Seerig.
4 comentários:
Nine, como tu bem sabes, já passei dos 21 faz muito, muito tempo. Envelhecer todo mundo vai, a gente só tem que aproveitar o que é bom de cada etapa, aprender com o resto e seguir em frente. Nessa estrada sempre haverá um mundo novo a ser descoberto e caberá a você desbravá-lo. Que tal te parece?
Que 2012 te traga muita vida. Beeeijo ♥.♥
TNT *--------*
Entrei em surto assim que reconheci o título. Adoro essa música e sempre fico pensando nela.
Teu texto tá excelente. Adorei esse final. Nunca liguei muito pra virada de ano por isso: creio que não precisamos de uma data pra sonhar e querer mudar, devemos fazer isso dia a dia.
"Você nasceu, aproveite, aproveite o seu tempo, que a vida é longa pra quem se cuida, isso já dizem há tempo"
Aproveite, faça, se arrependa, mude, viva, erre, acerte, divirta-se...
Bom 2012, minha caríssima!
Do acrevo da meiga Seerig sempre saindo coisas boas!
Essa letra diz tudo, adooorooooo!
As experiências com o Gurias e com as redes sociais em geral marcaram tb me 2011.. e que venha 2012!!
Allyne, minha querida, belo texto!
Confessarei uma coisa: fins de anos me deprimiram por toda a minha vida, mas este está sendo diferente. 2011 foi um ano muito importante pra mim, ano que eu abandonei certos medos e decidi lutar pelos meus ideiais, por meus sonhos. Estou confiante de que 2012 será infinitamente melhor. Se tudo correr bem, começarei a cursar Biblioteconomia, evoluirei como atleta paralímpica e finalmente as coisas entrarão nos eixos, onde sempre deveriam estar não fossem os meus medos inúteis.
Foi uma alegria encontrá-la por essa blogosfera linda, Allyne, e é muito bom poder te conhecer todos os dias um pouco mais.
Desejo que a nossa amizade cresça mais e mais com o passar do tempo.
Gosto-te muuuito, arretada!
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