Desapego

O que é melhor?
Viver entregue aos sentimentos, deixar ser levada pelo coração, se doar e viver as emoções em sua pureza e beleza, e arcar com as consequencias depois? (Sim, elas virão)
Ou, não entregar o coração, não viver suas emoções, se fechar, manter-se afastado e não viver os momento bons, e também não amargar a dor do depois?

E se o preço à se pagar, for alto demais?

7 comentários:

Tita disse...

A gente sente quando está se apaixonando, quando alguém começa a se diferenciar na multidão. Nesse momento inicial ainda é possível usar a razão para avaliar se é a pessoa certa para nós, se existem afinidades de princípios, se nossas maneiras de ver o mundo e de encarar o amor são harmoniosas, se essa pessoa valoriza o sentimento dos outros e vai ao menos nos respeitar como ser humano.
Se a resposta for "não", temos que priorizar nossa felicidade, valorizar tudo que somos e queremos para nós.. e nos afastar, abafar os sentimentos antes que eles nos dominem.
Ilusões românticas de que não podemos controlar as paixões são uma desculpa de desejos masoquistas de viver amores sofridos, como se isso fosse mais poético do que ficar sozinha mas inteira.
O amor é lindo, sim, mas quando nos acrescenta, quando nos traz alegrias, quando existe companhia nesse amor.
Já tive diversos amores e o melhor de todos foi aquele que não me fez chorar (e nem eu o fiz chorar). Um amor feliz! Aquele que mesmo quando acaba nos deixa com a sensação de plenitude, porque foi vivido intensa e plenamente, tanto por amar quanto por ser amada.

Nati Pereira disse...

Acho melhor não se expor tanto quanto antes. Dar seu coração na mão de qualquer um é um tiro no escuro, não saber por onde irá pisar e fora que ninguém nunca saberá o quanto irá se magoar. Assim como com o tempo nos fechamos por causa de fatos acontecidos no passado, com o tempo também nos abriremos de novo para pessoas melhores... Porém iremos correr o mesmo risco de nos magoar, sofrer chorar em vão, mas agora com mais sabedoria para sofrer. Que ironia né?

Beijo

Cris Medeiros disse...

Falo por mim. Cansei de mergulhar de cabeça em relações duvidosas e sempre me quebrar toda.

Hoje em dia sou 90% racional e gosto disso, não troco o jeito que sou hoje, pela idiota apaixonada por qualquer traste de outras épocas.

Beijocas

Rebeca Postigo disse...

Ainda estou tentando achar a resposta para essas questões...
Excelente reflexão, Day!!!

Bjs

Érica Ferro disse...

Bela reflexão, Day!
Eu sou do tipo que pensa que é necessário se arriscar porque do contrário não se vive.
Só vive de verdade aquele que se arrisca a sofrer, a chorar, a se machucar.

Jeniffer Yara disse...

Acredito que nos dois casos existem preços a pagar. Eu particularmente algumas vezes agi por impulso, dando voz ao coração e me arrependi depois; mas acho que se não tivesse feito,iria me arrepender de qualquer forma, justamente por não ter feito.Enfim, ótima reflexão mesmo.

E a imagem do Damon no post? <3

Beijos

Ana Seerig disse...

É algo no que se pensar, mas creio que se deve aproveitar os bons momentos, mesmo quando as coisas não deram certo. Ignorar os bons momentos passados e apenas se lamuriar das coisas ruins é tolice... Devemos encontrar um equilíbrio, nem ser sentimental demais, nem assentimental. Precisamos da dor tanto quanto da alegria, não? Além do mais, são as decepções e tristezas que fazem os bons momentos valerem a pena.