Imagem retirada do we♥it
Por muito tempo fui vítima de suas armadilhas de amor. Por muito tempo confiei em suas falsas promessas. Por muito, mas muito tempo acreditei em seu strano amore. Mas eu cansei, old lover, cansei desse amor não-ser ou quase ser. Não sei quase amar, quase estar junto para sempre. Não suporto quando você vai embora e diz que não se demora, quando na verdade some por semanas, sem me telefonar uma vez sequer. Eu não sei amar assim. Aliás, me pergunto se isso que você diz sentir por mim é amor. Que amor é esse que não se preocupa, que não se importa em estar junto, em compartilhar vivências? Você apenas me procura quando precisa, só vem ao meu encontro quando a vida lhe fere, para que eu sare as suas feridas. Eu estou estafada. Não aceitarei mais essa sua conduta. Terá que ser do meu jeito. Ou você aprende a me amar, ou me esqueça de uma vez por todas. Não quero ser a sua válvula de escape. Quero ser aquela de quem você não pode ficar longe por uns poucos minutos sequer. Quero que você me adore tanto quanto eu te adoro. Quero que você perceba as minhas qualidades e as exalte. Não que eu ligue para essa bobagem de elogios, não em relação ao resto do mundo, somente de você. Eu quero que você diga, um milhão de vezes se preciso for, o quanto sou linda, o quanto sou sábia, o quanto tenho um coração belo. Eu quero. Eu quero tanto. É tão árduo para você ser assim, mais cavalheiro, mais romântico, mais amor?
Eu quero, é verdade, eu quero isso tudo, que você me ame e demonstre, mas tudo bem se isso não ocorrer. Eu me libertei. Libertei-me de você e de tudo que me machucava.
Eu quero, é verdade, eu quero isso tudo, que você me ame e demonstre, mas tudo bem se isso não ocorrer. Eu me libertei. Libertei-me de você e de tudo que me machucava.
A partir de agora eu vou me amar. E você? Ah, você que mude, que descubra o que é realmente amar. As portas da minha casa não estarão fechadas para você, porém não estarão escancaradas. Arrisque-se, me faça uma visita qualquer dia desses se quiser, quem sabe estarei em casa, desocupada e disposta a conversar com você?
Erica Ferro
Mais um da série "contos mal contados".Prometo postar algo mais interessante nos próximos sábados. Palavra de escoteira!
Vixe, mas eu não sou escoteira... Mas, mesmo assim, prometo! Não como escoteira, mas como @ericona mesmo.
Um abraço.
Até próximo sábado!
4 comentários:
Ahhh...
Esse é o terceiro conto apaixonante que leio hoje...
Ahhh...
Assim é covardia...
Ferro...
Belo conto!!!
Bjs
Um conto muito bem contado isso sim, muitas garotas passam por isso, eu passei por isso,rs. Me identifiquei muito,suas palavras definiram meus sentimentos passados.Amei @ericona >< hehe'
Beijos
Que amor sofrido! Já tive amores assim. Mas hj em dia eu levo a vida de maneira mais leve, não coloco o amor como a principal coisa na minha vida. Ele vem para "acrescentar" e não para ser a base de toda a minha felicidade. E daí se ele não me telefonar? Tenho outras coisas para fazer. E daí se ele não me diz lindas palavras. Eu sei quem eu sou e não preciso que ele fale para que eu passe a existir. Mas claro que quero ter bons momentos. E quem me oferecer isso da melhor maneira tá na dianteira. Quem não oferecer... eu deixo pra segundo plano e ele que corra atrás. Beijocas minha linda!
Ah, as pessoas sempre confundindo paixão com amor.Pode haver paixão no amor, mas näo é isso que o sustenta.
O Amor não é feito de sensaçöes, mas sim de sentimentos.
Mesmo assim,ótimo conto.Mostra bem como as mulheres lidam melhor com a questão do amor próprio ao fim de um relacionamento.
Afinal, de nós homens é que se espera o empenho em correr atrás e valorizar o lado frágil, princesa no castelo,que toda mulher expöe na relação.
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