The Great Gig in the Sky

Adoro as histórias que vem por trás de uma boa música, ou de uma boa banda, ou filme, ou personagem. E uma das músicas mais incríveis que o Rock já fez é The Great Gig in the Sky, do Pink Floyd.
A música é do Albúm The Dark Side of The Moom, de 1973, que aliás é um disco indispensável para qualquer fã de música, e um disco que ficou marcado na história do Rock, e esta entre os mais vendidos do mundo (entre 3° e 5° posição, não sei ao certo). Pois bem, em meio as inúmeras reuniões do Floyd no Abbey Road Studios, entre cafés cigarros e mentes iluminadas, estava Richard Wright, o tecladista da banda. Wright estava compondo algo o qual entitulava de "The Mortality Sequence" - a sequência da mortalidade, apenas um instrumental que trataria de um tema: a morte.
Ainda na fase de composição de The Great Gigi in the Sky, tentaram inserir trechos da bíblia na canção, entre outras técnicas.. mas os quatro rapazes não estavam satisfeitos. Decidiram então que a canção precisava de um toque feminino.
Foi ai que Alan Parsons (o famooooso engenheiro de som da Abbey Road) deu a ideia de chamarem Clare Torry, uma cantora da noite com "uma voz maravilhosa". A moça foi até o estúdio e tocaram a música para ela, disseram que apenas teria que sentir a música e cantar. Li em algum lugar que não sei mais onde foi (pesquisei na internet, fui folhear minhas revistas antigas e não encontrei a fonte) onde disseram para Clare imaginar algo como a morte de seus amados, ou algo que representasse a morte para ela. Ela imaginou. E ela cantou. E o resultado foi essa obra prima da música...
Além disso, no ínicio da música existem algumas falas, são partes gravadas no estúdio durante a produção do disco, em que dizem:
"E eu não estou com medo de morrer, a qualquer hora pode acontecer, eu não me importo. Porque estaria com medo de morrer? Não há razão para isso, você tem que ir uma hora."
"Se você consegue ouvir este sussurro você está morrendo"
"Eu nunca disse que estava com medo de morrer."



Anos depois a cantora Clare Torry processou a banda para ter os créditos na composição da música.


The Great Gig in The Sky não é apenas mais uma música de mais uma banda, é A música, feita pela A banda, e é uma música sensível, melódica, que fala de morte e é uma música que toca na nossa alma.
E com vocês: A obra prima:



5 comentários:

Ana Seerig disse...

Devo admitir que Pink Floyd é uma das muitas bandas que vez ou outra lembro e me digo "Tinha que conhecer mais deles" e nunca faço.
Belíssimo post, Day! Adoro essas histórias por trás das músicas!

Unknown disse...

Dayane, tal como você eu também adoro descobrir o verdadeiro sentido que inspirou um artista a criar suas obras. Seu post foi muito bem explicado e fico impressionado ao saber que tem revistas tão clássicas assim.

Allyne Araújo disse...

A Day é roqueira! E roqueira de verdade! Adorei o post e a pesquisa q vc fez foi otima! Adoro o pink floyd! Bjooooooooooo

Babi Farias disse...

Meu pai tem LP desse álbum, meu sonho é concertar a vitrola do meu avô pra poder escutar uma dessas preciosidades. Mesmo tendo disposição da internet queria ser dessas colecionadoras, sabe...

Já falei a você que toda vez que escuto música dos anos 80/90's me lembro de ti? Pois é, lembro. Sua alma inspira rock, Day.

Adorei conhecer essa música. E devo concordar com a Ana, sempre gosto de alguma música/ banda, mas nunca procuro conhecê-las o suficiente. Ótimo post!

Érica Ferro disse...

Adorei conhecer a história por trás da música "The Great Gig In The Sky". Eu tenho esse álbum (no PC serve? haha), e é verdade: é um álbum incrível. Uma obra-prima mesmo.
E essa música? Toca profundamente o coração! Não tem como não se arrepiar com ela.

Ótimo post, Day! =*