Eu o encarei pela centésima vez, mas nenhuma palavra saiu de seus lábios.
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Você deve ir embora... – sugeri.
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Tem certeza?! – averiguou -
Acho que temos muito que conversar... – explanou.
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Não há nada mais a ser dito... – tagarelei distraidamente.
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Mas nós... – começou, mas pausou segundos depois.
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Não existe nós! Nesta equação há você e bem longe, eu... Entendeu ou precise que eu desenhe? – falei ironicamente.
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Por que você esta agindo dessa maneira? – inquiriu irritado.
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Vou ser prática, ok?! Você não sabe o que quer... Portanto, não serei eu a lhe mostrar a direção correta... Os sentimentos são teus, nós sabemos muito bem que fui uma tola... Então, me esqueça! Ok?! – expliquei.
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Talvez as coisas tenham mudado... – deu a entender.
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Talvez não é certeza pra ninguém... Se me quer, mostre que não é um perfeito idiota... – articulei entre dentes.
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E como eu faço isso? – perguntou.
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Comece me deixando sozinha, ok?! Não te quero aqui... Fui clara! – arfei.
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Ok! Eu vou... Porém, vou voltar até te fazer entender que é você que eu quero! – prometeu.
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Boa sorte! – disse entre risos.
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Até mais! – despediu.
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Adeus!
Assim que deu as costas, agarrei a mala em baixo da minha cama e marchei decididamente pra porta. Hora de recomeçar, pensei, então bati a porta atrás de mim.
1 comentários:
Já vi que hoje é o dia de eu ler coisas que me deixam com o coração apertado e e um nó na garganta. Fato!
BeijoZzz
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