O porte dos sonhos



“Ah! Partir sem destino, mochila nas costas! Seria preciso também separar o necessário do supérfluo. O necessário de Zolfe corria o risco de parecer supérfluo aos olhos dos pais. E vice-versa. Ela acabou decidindo que levaria uma bagagem aceitável para todos: “Em primeiro lugar, O porte dos sonhos, meu livro preferido”. (HÉBERT, Marie-Francine. Nenhum peixe aonde ir. Canadá/São Paulo: Edições SM, 2006. P.4 – Acervo Programa Nacional Biblioteca da Escola).    
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Esse trecho foi retirado (com as devidas referencias, e sem intenção alguma de infligir direitos autorais) do livro “Nenhum peixe aonde ir”, da autora canadense Maria Francine Hébert, e traduzido no Brasil por Maria Luiza X. de A. Borges, e lindamente ilustrado por Janice Nadeau. No livro se conta a história de uma garotinha chamada Zolfe, que não compreender o porquê de seus pais cochicharem tanto acerca de uma “viagem para longe”. E enquanto ouve por entre as portas a conversas dos pais ela começa a selecionar a sua bagagem... Entretanto, é numa bela manhã ensolarada que tudo muda. Na verdade, este livro compõe apenas um conto de outra obra maior, mas já é uma base interessante para se pensar o que vem a seguir, e em como uma criança pode “imaginar” sonhos em meio à guerra.

P.S: Dica interessante para quem leu “A menina que roubava livros” e também se emocionou com a mesma temática.  Beijos a todos!