Raridade

Wooooooow! Esse ano voou!

Eu realmente queria fazer um post bem bacana, bem emocionante, bem fidedigno ao final de ano espetacular que estou tento, mas, então, me lembro que já fiz esse post no Sacudindo Palavras. Um post realmente marcante pra mim. Arrisco a dizer que foi o texto que mais me emocionei escrevendo nesses últimos meses. Sério, depois que você, leitor, terminar de ler esse post aqui, leia o outro, no meu blog pessoal. Sério mesmo. Creio que você não irá se arrepender.

Leitor amigo, você sabe que sou uma pessoa afiadamente sincera. Eu poderia dizer aqui que sinto muito por não ter conseguido postar todos os textos alheios que eu deveria ter postado (o dessa semana, por exemplo, esqueci), de ter esquecido de postar em alguns sábados, etc. Eu poderia fazer um post aqui, todo meloso e emocionado, sobre o fim de ano. Porém, caro amigo, a preguiça, o sono e o cansaço não deixam.

Passei o dia quase todo numa confraternização dos meus queridos amigos aquáticos. Quebrei a dieta sem dó nem piedade. Dó vou ter de mim quando subir na balança e descobrir que engordei quilos e mais quilos por essas "quebradinhas" na dieta. Mas enfim, o ano está acabando, as festas estão chegando e não tem como não se esbaldar nas comidinhas deliciosas que são feitas nessa época. Sou Ferro, mas tenho minhas fraquezas, não vou negar. Acho que há alguns momentos na vida em que o melhor é dizer: "Eu quero mais é que se dane.". E pronto, vou lá e quebro as regras. Alguns momentos, claro. Raros momentos, para ser melhor. 

Eu gosto do que é raro. Em sua música Paciência, Lenine diz que a vida é rara, tão rara. E é. A maioria dos seres sobrevive. Empurra a vida com a barriga porque é mais fácil, mais cômodo. A maioria faz seus afazeres de qualquer jeito, do jeito que dá, porque do jeito certo dá trabalho e é cansativo.

Gente rara não é assim. Gente rara carrega a vida na rédea curta, ditando o ritmo e o rumo do percurso. Gente rara faz o que tem que fazer do melhor jeito que pode ser feito. Gente rara tem brilho nos olhos. Gente rara tem sorriso doce, franco, que de tão franco, cativa e acalenta corações. Gente rara tem uma espontaneidade tão bonita, tão do coração, tão da alma, que dá vontade de abraçar e acarinhar essa gente.

Gente rara cultiva amigos em vez de guerrear com inimigos invisíveis. Gente rara é rara. E ponto.

Eu prefiro ser gente rara. Eu escolho ser assim, gritante, meio errante, meio inconsequente, meio insana, mas rara, espontânea, fiel a mim mesma, sobretudo. 

Em 2014, quero manter a capacidade de enxergar o que é trigo e o que é joio. Que eu não me deixe enganar. Que eu não engane ninguém. Que eu não me engane. Que você não se engane. Que nós sejamos francos, espontâneos e raros. 

Eu desejo que você viva, caro leitor. Que você viva. Viva de verdade. Pra valer. Com força. Com coragem. Com todo o seu ser.

Erica Ferro

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Um abraço da @ericona.
Até 2014!