Arroste, invariavelmente

O que fazer quando a sua massa cinzenta insiste na inércia no momento em que mais deve trabalhar efervescentemente?
O que fazer quando nothing makes sense e a morosidade, impiedosamente, toma conta de seu corpo, lhe impedindo de buscar significados nas coisas aparentemente doidas desse mundo?
O que fazer quando se tem um caminho colossal a ser percorrido, no entanto tudo o que se consegue fazer é manter-se deitado, obdecendo, fielmente, à Srª Preguiça?
O que fazer quando há uma batalha de sentimentos dentro de seu coração e um exército de pensamentos insanamente desordenados dentro de sua cabeça?
Você sabe que não quer ficar, mas também não sabe muito bem para onde ir, por onde ir, como ir ou por quê ir. Você só quer ir para um lugar tranquilo, uma ilha deserta, quem sabe. Algo assim tropical e fresco. Só você e mais ninguém. Você se frustra porque sabe que isso é apenas uma fantasia gostosa, porém improvável na prática. Você sabe que não pode fugir agora. Não pode, não pode e não pode. Você sabe, ora.
O que sobra, então? Encarar o que quer que venha, seja lá algo bom ou ruim, complicado ou fácil, monstruoso ou belo.
Encarar: é isso que se deve fazer em todos os momentos da vida. A covardia nunca foi bom negócio, já diziam os antigos.

(Erica Ferro)

* * *

Pessoas, esse texto foi publicado há pouco tempo no Sacudindo Palavras.
Não tive tempo e nem condições mentais de pensar em nada pra escrever aqui essa semana.
Estou programando esse post hoje, sexta-feira, poucos minutos antes de ir para o cursinho,
vivenciar o último dia de aula.
Sim, chegou a hora!
Farei o ENEM nesse fim de semana.
Desejem-me uma ótima prova.
Sorte é para os fracos!


Um abraço da Erica,
a desvairada.

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