Como prometido na semana passada....
A nossa festa de ano novo havia se
iniciado na quinta-feira (29/12/2011). E um detalhe importante é informar que,
aqui em casa, nós não temos datas certas para começar uma festa, basta ter a família,
um som e bebidas, e estas são coisas que não se complicam. Mas uma das
histórias que irei lhes contar hoje se passou depois da virada, no dia
01/01/2012. Pensa que é mole? Nós já começamos o ano aprontando das nossas!
Fomos convidados a passar o fim
de ano no mato, ou melhor, na fazenda da minha tia que fica a 62 km daqui. E
essa festa tinha tudo para não ser das melhores, pois, pense: Chovendo, com
pessoas estranhas que não eram do nosso ciclo de conhecidos e que estavam
“morrendo” de vergonha de se levantar da mesa para dançar. Mas a “Família
Buscapé” (apelido meigo que nos deram assim que viram nossa relação com a
família do filme que leva esse mesmo nome) estava lá. Então, se você nos
conhece, já pode imaginar o que aconteceu... (Cara, eu bebi cerveja que nem
água naquele dia, e olha que eu não sou tão fã desta como de whisky, mas nada
que saísse do meu controle). Dormimos por lá, em esquema de acampamento. E a
grande aventura veio no dia seguinte...
Tomamos café e decidimos ir pela
estrada de asfalto, tendo em vista que o clima daquele dia denunciava que mais
tarde iria chover e a estrada de terra pela qual viemos poderia estar
completamente enlameada. Dito e feito. O prazo foi só apontarmos no asfalto,
logo começou a “cair água” (chover) (e imaginem como deveria estar o pessoal da
ressaca hein?). Dois carros abertos e um “bando de gente” em cima destes,
colchões, malas, aparelhos de som e amplificadores.. Tudo molhado, e se nós
parássemos poderia ficar pior. Continuamos a andar... Mas a frente, e com um
temporal se estabelecendo, resolvermos estacionar nas obras de um posto de
gasolina. Como aquele dia estava indo aparentemente bem (nada que a chuva
pudesse atrapalhar, até aquele momento) e não tínhamos tanta pressa de chegar
em casa, resolvemos visitar alguns parentes próximos na cidade vizinha...
Nossa visita terminou se
alongando e ficamos para o almoço, e nada da chuva parar! E com isto nós
ficamos por lá até as 14h00min, quando decidimos enfrentar a estrada outra vez.
E foi nesse exato momento em que os dois carros se desencontraram... Meu Tio
seguiu pela saída da cidade que dava direto na rodovia, já meu pai preferiu
pegar o trecho de estrada de terra de 2 km que serve como desvio e que também
leva a mesma estrada seguida pelo primeiro. Chato engano... Na ultima curva, já
enxergando a rodovia à frente nosso carro atolou. E não foi em um simples
trecho de terra, mas sim em “barro de louça” (mundialmente conhecido como
Argila), que sem nenhum esforço nos mandou para uma vala lateral. Vala esta
que, caso nosso regaste não chegasse a tempo, só nos libertaria com muita força
e, em caso mais grave com a ajuda de um Trator.
Meu pai teve que voltar a pé para
cidade em busca de ajuda, tendo em vista que o carro do meu tio já havia
passado por nós na outra estrada. Por isso passamos quase duas horas a espera
dele com o regaste. O engraçado disto tudo foi chegar na rodovia com os pés
sujos de lama e ficar parados por lá esperando por meu pai, e os demais carros
passando por nós e deles as pessoas nos olhando com a cara de interrogação:
“Que diabos esse povo faz ai dentro desse barro?!”. “Foi nada não” olha o nome
da placa do lugar “CANTO DE BARRO”. É ou não é “muita sorte”?! ironicamente
falando.
A vinda foi tranqüila, mas o
cansaço já dava sinais. Na parada da casa da minha avó, quando definitivamente
chegamos na nossa cidade, descobrimos que meu tio já estava se preparando para
ir ao nosso encontro. Chegamos em casa e tomamos aquele belo de banho! E não
pense vocês que este foi o fim da nossa festa, mas só o começo... Naquele mesmo
dia recomeçamos o festejo! E nós ainda passamos seis dias seguidos festando e
comemorando... E daí você me pergunta: “A que se deve tanta festa?” ao que eu
te respondo: Isso também é viver!
Boa semana pra vocês e até semana
que vêm!!!!!!!!
5 comentários:
Isso é mesmo o que eu chamo de aventura!
E que estrada boa essa, hein? Já passei por coisas parecidas e não é legal!
Adorei ler e, especialmente, ver essa aventura! As legendas e as falas das fotos estão ótimas!
Meu Deus, eu ri pacas aqui, isso é que é aventura mesmo, e no final a festança nem acabou! haha'
Não curto interior por isso, e por outras coisas também, mas com a família/amigos juntos até que fica engraçado a situação e a gente ri depois né?! haha'
Beijos
♫ Isso também é viver... É aprender... Hakuna matata...♫
HAHAHAHA Lembrei dessa música. =p
Cara, adorei esse post.
Como já li esse post ontem, na íntegra, quando ele ainda estava sendo rascunhado e você já sabe o que achei dele, comentarei resumidamente:
* Preciso conhecer a tua família. Ô povo festeiro! ♥
* Adorei o jeito com que retratou essa bela aventura de início de ano. Ri muito!
* Ri muito das fotos com vocês enlameados, hahahaha. Tu tem uma carinha tão lindinha de bebê! Já disse isso, né? =p
Beijo, Allyne! ♥
Suas fotos falam por si só. Tadinha da mãe ursa! huiashuias
Sem mais sua família é muito festeira e aventureira. E adorei como retratou o ocorrido. :)
Beijos, Lyne.
HAHAH só posso dizer que ri muito Lynne!
kkk
As fotos deram o toque especial pro post, kkk
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