Dizem as pessoas mais
especializadas que ciúme nada mais é do que insegurança para com aqueles que se
julgam “donos” uns dos outros. Oras, mas se possessividade é tão ruim, como se
pode explicar a insana necessidade de fazer parte do universo da outra pessoa
em questão. Ou então, como amar sem sentir o sentimento de poder exagerado?
Para
falar a verdade, as pessoas vivem numa vida tão cheia de abandono e ilusões que
a primeira oportunidade de um relacionamento pode significar a salvação, e se conseqüentemente
discute-se tanto a liberdade, é mais do que normal pôr em choque o “livre x
preso”. Ninguém em seu juízo perfeito gosta de sentir suas raízes amarradas e
impossibilitadas de seguir em frente, bem como de estar solitário, e sem uma “pedra
no sapato”, pelo menos para perguntar se está tudo bem. Então, o que querem as
pessoas? Que tipo de contradição é essa que poucos conseguem compreender? Logo,
eu quero um relacionamento intenso, desejo está por perto, mas não quero
cobranças, dar explicações, e o fundamental de tudo, não espero me apaixonar. Porém,
quero alguém que me ame. Rá!
No mais, se percebe que quem mais comente o “crime”
do ciúme é aquele que está apaixonado. Cego a tudo que o cerca, e acreditando
que transborda de amor, quando na verdade, quem ama é tão mais seguro do outro
que adota o “não tô nem ai”, ou quase sempre “confio em você”. Acho que a
questão não é o ciúme, mas a incapacidade de se fazer enxergar além do que o
outro individuo significa para nós mesmos, o porquê querer esta ou aquela
pessoa consigo, e que sensações isto nos trazem.
Dizem que ciúme pode
significar muitas coisas... Como demonstrar que pessoas são importantes, que
estamos com inveja de alguma coisa ou até de que estamos agindo com
infantilidade, entretanto até que ponto é cuidado e quebra do direito de ir e
vim?
Porque é como me disse uma certa amiga... “As pessoas ainda não
compreenderam o motivo real para alguém ter um relacionamento, mas o mais
engraçado é ver que o parceiro ou parceira não passa de um adereço. O ciúme é
facilmente compreendido, visto que, o medo de perder o adereço é inerente. Eu
fujo de relacionamentos justamente porque não quero ser um adereço. Amarei uma
única pessoa e pode apostar que quando der-lhe meu coração uma certeza de que
não há necessidade de ter ciúme me inundará. Entretanto, não sou perfeita,
talvez sinta ciúmes, mas saberei lidar com ele e me controlar. Afinal, não sou
louca.” (Postigo, conversas eternas, 2012).
Mas a questão sempre será: Paixão x Amor...
Mas a questão sempre será: Paixão x Amor...
p.s: O post de hoje chegou num horário
bem atrasado.. Desculpem, mas foi questão de falta de inspiração. No mais,
agradeço pela bela colaboração da minha querida Rebeca Postigo, e boa semana
para todos vocês!
3 comentários:
Bela dissertação!!!
Verdade nua e crua no ventilador...
Adorei!!!
Que isso...
Amiga é pra essas coisas...
Bjs!!!
Cara, eu era muuuuuuito ciumenta, mas muuuuuito mesmo. Hoje eu sou ciumenta pra caramba. Evoluí um pouco, mas confesso aqui que ainda sou irritantemente ciumenta. Não só com pessoa, mas com coisas que amo, tipo livros. Enfim... sou meio insana, mas pelo menos não sou do tipo que mata por ciúmes ou algo do tipo. Por isso, continue me amando, Allyne. Eu não vou te machucar, coração.
HAHAHAHAHA
Que comentário doido!
Adorei o post, minha queridona.
Beijo!
Eu sou muuuito ciumenta!
Sou leonina, okay okay,
A questão não é o ciumes por si só, é querer toda a atenção pra mim, sabe hahaha
Tem uma frase que acho que faz algum sentido: "tenho cíumes quando alguém te abraça porque por um momento essa pessoa está abraçando meu mundo inteiro"
ownnnn
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