Alguma vez você já se perguntou
como é sair por aí a fora sem destino certo e sem companhia para ao menos
passar o tempo?
Ontem pude vê uma seção de fotos no site MSN Brasil do fotografo Mike Brodie, que retrata, ou pelo menos tenta, o dia-a-dia e o sentimento de pessoas que aceitam o desafio de se deixar levar por estes caminhos, e confesso que por mais romântico e belo que isto seja não deixa de ser meio assustador se imaginar em algo assim, ao mesmo tempo em que é possível refletir acerca de muitas simbologias e aspectos humanos como solidão, medo e amizade na estrada.
Ontem pude vê uma seção de fotos no site MSN Brasil do fotografo Mike Brodie, que retrata, ou pelo menos tenta, o dia-a-dia e o sentimento de pessoas que aceitam o desafio de se deixar levar por estes caminhos, e confesso que por mais romântico e belo que isto seja não deixa de ser meio assustador se imaginar em algo assim, ao mesmo tempo em que é possível refletir acerca de muitas simbologias e aspectos humanos como solidão, medo e amizade na estrada.
Em uma visão antropológica isto poderia se chamar ritos de passagem, ou filosoficamente histórica crítica alheamento social, já não sei ao certo, na medida em que este é um tema que fascina tanto quanto choca as colunas tradicionais, porque é algo que vai ao desencontro daquilo que é tido como normal e aceitável, além de pré-conceituar tais atitudes como marginais e vagabundas.
Mas isto não impede o fluxo de
inspiração que este assunto nos dar... Além é claro de bons roteiros para
filmes e livros como “Entre o agora e o nunca”, “On the road – Pé na estrada”
adaptado em 2012 para o cinema como o nome de “Na estrada” pelo diretor Walter Salles, bem como a emblemática adaptação cinematográfica “O diário da motocicleta” do qual é um dos
melhores filmes com este tema que eu já assisti, mais um livro que talvez eu
nunca venha a ler, por ser bem raro por estas bandas de cá, e “Zen e a
Arte da Manutenção de Motocicletas”, entre outros que fazem a nossa cabeça
universo a fora.
A verdade é que a estrada é algo
que continua a nos encantar mesmo depois de anos e com todas as modernidades disponíveis
ao nosso redor. É ela algo que faz parte do nosso auto se conhecer e reconhecer
nela as coisas que nos tornam felizes ou infelizes, como uma filosofia que
nunca acaba, ou que não seja simples o suficiente para ter a mesma compreensão a
todas as pessoas.
E ai, você teria coragem de se lançar em algo assim?
P.s: Não deixem de dar uma olhada
na seção de fotos do Mike, que serviu de plano de fundo para este post. Neste
outro site podemos ler um conto sobre os marginais americanos: Jack Kerouac – O Vagabundo americano em extinção. E encontrar mais assunto sobre as fotografias
do Mike aqui e aqui. Fiquem bem e boa semana a todos!
*Engenheiros do Havaii –
A revolta dos Dândis. Música apropriada não?
*Fotografia do site: Vagabundo profissional
*Fotografia do site: Vagabundo profissional
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