Escrever algo do qual você não
faz a mínima ideia de onde começar é uma das sensações mais “desesperadoras”
dos últimos segundos, após as 10. E você reza para que isto se torne menos
dramático do que realmente parece ser, mas logo em seguida se lembra de que tem
coisas importantes a fazer, como beber um ou dois cafés e planejar as férias do
próximo verão.
Percebe que as pessoas se tornam
as mesmas, na medida em que os anos avançam? E você torce até o ultimo minuto
por uma novidade, um algo mais, entretanto somente a chuva é garantida, até que
a primeira dose seja empurrada garganta abaixo.
Seus ouvidos reclamam claro,
assim como música eles precisam de assuntos de qualidade, mas cá entre nós: às
vezes você preferiria ser surdo e cego, né? Ou talvez escolhesse esganar a
primeira pessoa que se fizesse de vitima a sua frente, porque acredita que o
mundo ficaria livre de pessoas assim, mas logo sua consciência te cobra que
isto é errado e que você não é psicopata, embora tenha pensando como um.
E quanto ao Príncipe Encantado?
Minha tataravó fugiu com ele há séculos atrás. Este só existe em contos de
fadas, e nos baús da minha avó, em meio às fotos 3x4 desbotadas do inicio do
século passado. E eu declaro que apontarei uma pistola semiautomática ao
primeiro babaca que me jurar amor eterno em vão. (Extra, EXTRA! Uma das Gurias
Arretadas mata homem com rosas e chocolates entre as mãos..)
Até porque eu nunca fui santa,
minhas ações não são completamente boazinhas e uma das minhas personagens
favoritas é a Rainha Má. Então, se precisa de saco, procure outro para socar,
porque o meu está cheio. (Cheio de gente falsa, ignorante, egoísta, etc etc.).
P.s: Você deve esta pensando “que
menina boca suja é essa Allyne”, mas daí eu lhe conto uma coisa: Nós não temos
total controle sobre as palavras que nossa mente quer escrever, quando as
permitimos vagar entre os assuntos que nos deixam até o pescoço engasgada.
Então, é isso. Beijão a todos!!!
*Engenheiros do Havaii – Dançando no campo
minado/ RS - 2003.
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