As Gurias Arretadas é uma
história um tanto quanto interessante. Formado por seis meninas espalhadas
pelos cinco cantos do país, é um blog aonde a diversidade de opiniões, gosto
musicais, comportamentos, entre outros desfilam lado a lado com temas variantes
e conversas eternas, de um potencial incrível, porém pouco utilizado, tendo em
vista que dado ao seu pouco período de criação muitos assuntos ainda não foram
explorados, ou abordados de modo a ser aprofundado depois. Poderíamos escrever
sobre moda, tendências de cores de cabelo, garotos perfeitos, etc. Poderíamos,
mas nossa questão é bem mais real, na medida em que não se baseia somente em
sonhos de consumo, mas talvez no cotidiano de cada uma, e isto é concreto, ou
pelo menos julgo dizer.
Eu o enxergo como uma ferramenta
de socialização, diversão e criatividade que gera novas ideias, e
consequentemente interação, embora esta “interação” nem sempre se manifeste nos
comentários de um post. Mas há três razões que podem compreender estas
ferramentas: blog coletivo, que prevalece a coletividade; divertido, porque
cada uma tem sua maneira de ser, e isto por vezes complementa umas as outras;
criatividade e liberdade para expor ideias, sem que elas se tornem
necessariamente “mas do mesmo” de nossos blogs pessoais, ou por vezes tragam a
discussão de um blog para outro.
De todos os três espaços “parcerísticos”
que já fiz parte, as Gurias Arretadas é, sem duvida, o, mas desafiante, na
medida em que ceder ao coletivo nem sempre é pessoalmente atraente e boas
ideias para posts legais “não caem do céu”. Isto nos impulsiona a repensa
atitudes e velhos hábitos egoístas “do eu sozinho”, bem como o “cara, eu
preciso me reinventar”. É inegável dizer que somos atualmente como uma família,
na medida em que conversarmos, brigamos, damos altas risadas, choramos juntas e
nossa relação estabelecida no mundo virtual ultrapassa para o mundo real, se
manifestando de formas diversas e surreais, nos fazendo importantes umas para
outras. (Se você duvida, é porque ainda não nos conheceu de verdade).
Talvez o G.A não seja tudo isto,
e eu apenas esteja “embelezando-o”, mas esta é minha percepção do momento, e
que pode não ser a mesma amanhã. Como disse uma vez a guria que nos uniu “o G.A
pode ser bem mais divertido nos bastidores”, ou algo mais ou menos parecido, e
tenho que concordar com ela, pois a meu ver a “conversa eterna” seria um livro
no mínimo bem legal, cheios de detalhes picantes, intrigantes e engraçados. (E
que vocês vão morrer sem descobrir o porquê - rs).
Dado ao futuro incerto do blog,
não há muito que se dizer quanto ao que eu espero daqui alguns anos com relação
ao mesmo, mas uma coisa que eu espero que seja “eterna” é as amizades que
conquistamos a partir dele, e acho que isso é o que importa. Bom, é isto. Por
enquanto.
P.s: Sem ideias para um titulo melhor. Desculpem.
P.s2: O “livro das conversas eternas” é brincadeira de minha
parte.
P.s3: Texto escrito durante as ultimas férias do blog.
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