Pra falar de rock and roll



Certa vez me perguntaram como se faz uma letra musical de rock and roll, e eu não estava realmente interessada em responder. Por isso, acho que respondi de modo bem vago e inconsistente. Essa coisa de colocar música em palavras nem sempre é algo interessante. Mas acho – agora, depois de muito pensar (mentira....) – que aqui vai uma resposta que tem sentido, já que tem significado para mim:

“Fazer Rock and Roll é fácil. É mais fácil do que se pensa, pois basta pegar uma guitarra/violão e alguns pratos e começar a tocar. Mas é quando você consegue externizar suas emoções – boas e más – e reações através dele, que isto passa a ter sentido, mesmo que no começo soe como algo confuso ou incompreendido, e só depois de décadas você venha a perceber “que raio de sentimento é esse que eu queria dizer?”. (por eu mesma).

É, de verdade, não é difícil fazer rock and roll. As pessoas é que complicam tudo e gostam de enfeitar letrinhas e inventar melodias bobinhas. E só para dizer como é fácil, vou mostrar para vocês o que eu fiz numa certa manhã, enquanto ouvia música adoidada. E eu não preciso nem dizer, que não faz sentido nenhum.

“Há certas coisas que eu não entendo, mas acho que sou adulta suficiente para aceitar que isto acabou. Sem cartas de despedidas, ou um imenso “estarei sempre esperando por você”. Eu não espero por mim, que dirá pelos demais, mas não sou tão ruim ao ponto de admitir que sinto saudades.
Mas não venha atrás de mim, não me ligue, não deixe mensagens... Eu não vou suportar tantas cobranças e sussurrar um enorme “não!”. Eu falo sério, eu brigo a sério, eu não quero nada seu.
Já chega de falar de tantos “eu’s” e “não’s” em um único parágrafo. Que tal falarmos da minha loucura e da sua vaidade, que, diga-se de passagem, é maior do que a minha.
- Ei! Eu ainda não acabei. Falta o último veneno – A gota letal – ai lhe digo que acabei.
Eu não provoco nada – eu vivo em guerra com o mundo – eu sou louca, literalmente inconformada – você quer desculpas?! Acho que você realmente não me conhece, aliás, você também se conhece?
- Eu quero gasolina! Quero álcool!
Já que facas podem cortar e machucar...
- Eu quero explodir! Eu quero voar...
 Voar e sumir.”
(Me liberte – Allyne Araújo).

Bom, minha mais nova composição musical precisa de compassos, métrica e quem sabe uma nova reformulação de palavras. Mas é isso que é compor, é jogar ideias no papel e mais tarde tentar fazê-las ganhar voz.

E para quem não sabe do que eu estou falando ou é iniciante neste meio de música pesado de três ou quatro acordes e tempos – Rock and Roll – eu indico os filmes – que por sinal são leves e de fácil compreensão – Escola de Rock (2003), e High scoll Band (2009).

Bom, fico por aqui e, espero que vocês tenham gostado!!! Até a próxima.



                                                                                             

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